domingo, 4 de dezembro de 2011

Timão empata clássico e conquista o título brasileiro

Foto: globo.esporte.com
Em um campeonato marcado pelo equilíbrio técnico, venceu quem foi mais regular. Líder em 27 das 38 rodadas, o Corinthians teve de esperar até o último jogo para celebrar seu quinto título brasileiro. A festa em um Pacaembu lotado só veio depois do sofrimento que a Fiel tanto aprendeu a saborear ao longo de 101 anos de história. Com o arquirrival Palmeiras disposto a estragar qualquer comemoração, o Timão lutou para superar o nervosismo, empatar por 0 a 0 e voltar a ser campeão nacional depois de seis anos. No fim do clássico, uma briga generalizada entre os jogadores após Jorge Henrique dar um chute no vácuo, marca registrada de Valdivia.  João Vítor, do Verdão, e Leandro Castán, do Corinthians, foram expulsos, juntando-se a Valdivia (Palmeiras) e Wallace (Corinthians), que receberam vermelho durante a partida.

O sofrimento do Corinthians, porém, acabou antes do apito final. No Rio, o Vasco não passou de um empate por 1 a 1 contra o Flamengo, no Engenhão, e ficou com o vice-campeonato. Como a partida no Rio acabou antes, a Fiel explodiu minutos antes de o jogo acabar no Pacaembu. O Timão encerra o Brasileirão com 71 pontos contra 69 dos cariocas. Já o Palmeiras fica com 50, em 11º, classificado para a Copa Sul-Americana.
Liedson e Henrique em disputa de bola
Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM)

Com a conquista, o Corinthians iguala-se ao Flamengo em número de títulos brasileiros, todos na “era moderna” da competição. Os clubes com as maiores torcidas do país estão abaixo apenas de São Paulo, com seis, e de Palmeiras e Santos, com oito, ambos beneficiados com a unificação dos extintos Torneio Roberto Gomes Pedrosa e Taça Brasil.
Vencer o principal torneio do país tem um sabor especial para Tite. Depois de balançar no cargo em alguns momentos da temporada, o maior título da carreira faz o treinador afastar a desconfiança de uma ala da torcida e assegura a permanência dele em 2012. A missão agora volta a ser acabar com o eterno desejo alvinegro de conquistar a Taça Libertadores.

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